A décima geração do Mercedes Classe E já está à venda no Brasil. Neste primeiro momento o modelo será oferecido apenas na configuração E250, com motor 2.0 de 211 cv e preços entre R$ 309.900 e R$ 325.900. O grande destaque é que ele sempre está equipado com sistemas eletrônicos que o transformam em um carro semi-autônomo.
Sete radares e uma câmera de visão 3D estão por trás dos super-poderes do sedã. O sistema Drive Pilot integra os sistemas de frenagem automática, controle de velocidade com monitoramento de distância e sensor de mudança involuntária de faixa. Ele também reconhece pedestres, monitora de objetos em pontos cegos e tem frenagem de emergência. Faróis adaptativos com 84 LEDs também são de série.
Mas em termos de design o Classe E deixa muito claro o que representa: um meio termo entre os Classe C e Classe S, especialmente na traseira com o terceiro volume caído, característico dos recentes sedãs da marca. Por dentro, apliques que imitam madeira e o couro que reveste bancos, volante e portas impressionam, mas não tanto quanto a central multimídia Command de 12,3 polegadas.
As dimensões são maiores. São 4,92 metros de comprimento (+4,3 cm) e 2,94 m de entre-eixos (+6,5 cm), mas o Classe E ficou até 65 kg mais leve, a depender da versão. Já o motor é o conhecido 2.0 de 211 cv e ótimos 35,7 kgfm de torque. Agora com transmissão automática sequencial de nove marchas, chega aos 100 km/h em 6,9 segundos, alcançando 250 km/h de velocidade máxima (limitada eletronicamente.
No Brasil, há basicamente duas versões. O Avantgarde (R$ 309.900) tem logotipo na grade, teto solar, ar condicionado de três zonas, volante com teclas sensíveis ao toque, rodas aro 18″ e interior em alumínio. Já a Exclusive (R$ 319.900) e tem detalhes painel parcialmente em madeira, pneus runflat, câmera de ré e a estrela de três pontas colocada sobre o capô.
Para marcar o lançamento, há cerca de 60 unidades da versão Eclusive Launch Edition (R$ 325.900) disponíveis. A grande diferença está nas rodas de 19 polegadas.