A décima geração do Honda Accord foi apresentada nos Estados Unidos. O sedã, que é o carro chefe da montadora japonesa por lá, ganha importantes mudanças. Sua plataforma agora é compartilhada com o Civic, o que inclui a motorização: 1.5 e 2.0 de quatro cilindros com turbo.
O motor 1.5 turbo entrega, no Accord, 195 cv de potência máxima e torque máximo de 26,5 kgfm. O câmbio pode ser manual de seis marchas ou CVT. Acima dele está o 2.0 turbo, que equipa o Civic Type R, em versão de 256 cv e 37,6 kgfm. Neste caso, além do câmbio manual disponível na versão Sport, há a nova transmissão automática de 10 marchas.
O único motor aspirado será encontrado na versão híbrida, que combina o 2.0 de ciclo Atkinson com dois motores elétricos. Números de potência, desempenho ou autonomia ainda não foram divulgados pela Honda.
O desenho deixa claro o papel de irmão maior do Civic, seja na frente com elemento cromado ligando os faróis ou na lateral com queda de teto suavizada. Por dentro há menos ousadia que no modelo menor. O destaque fica com a tela de oito polegadas no topo do console.
A exemplo do Civic, o Accord cresceu. Está mais largo (1 cm) e longo (2 cm). A altura foi reduzida em 2 centímetros. A variação dimensional mais expressivo está no entreeixos, que ganha 5 centímetros e chega a 2,83 metros. O uso de aço de ultra alta resistência (AHSS) permitiu aumento na rigidez estrutural e redução de peso de até 79,8 kg.
Galeria | Honda Accord
Imagens | Honda/Divulgação