EQA tem motor de 190 cv e pode rodar mais de 400 km com uma carga de bateria.
A Mercedes-Benz lançou nesta quarta-feira (20) o EQA, que deve se tornar seu veículo elétrico mais popular. Ele está confirmado para o Brasil, e será lançado daqui um ano, no primeiro trimestre de 2022.
Podemos dizer que o EQA é a versão movida a eletricidade do SUV compacto GLA. Os dois utilizam a mesma plataforma, têm o visual praticamente idêntico e as mesmas dimensões.
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São 4,46 metros de comprimento (5 cm a mais do que o GLA), 2,73 m de entre-eixos, 1,83 m de largura e 1,62 m de altura. No porta-malas, vão 340 litros, praticamente 100 litros a menos do que no GLA.
A diferença é que o EQA 250 é movido por um motor elétrico de 190 cv e 38,2 kgfm.
Autonomia de 426 km
As baterias são compostas por 5 módulos, que totalizam 200 células e armazenamento de 66,5 kWh. Com elas, o EQA pode rodar até 426 km, segundo o padrão WLTP.
Esse conjunto não deve ter problemas para colocar em movimento os 2.040 kg do modelo. Segundo a Mercedes, o EQA faz de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos.
Está longe de ser um desempenho de carro esportivo, mas ainda assim é uma proposta interessante de veículo elétrico menor e menos pesado do que os SUVs já lançados pelas marcas de luxo.
A Mercedes ainda prometeu novas versões, além da 250 revelada nesta quarta-feira. Haverá uma com um motor adicional e potência acima dos 270 cv e outra com autonomia de mais de 500 km.
Na Alemanha, o EQA 250 custará a partir de 47 mil euros, cerca de 10 mil euros mais caro do que as versões de entrada do GLA a gasolina (1.3 turbo de 163 cv) ou diesel (1.5 de 116 cv).
Irmão do GLA
Voltando ao desenho, com exceção de alguns elementos na dianteira, na traseira e no visual das rodas, EQA e GLA são idênticos.
As diferenças, na dianteira, estão concentradas no conjunto ótico, com elementos internos na cor azul, e na grade, fechada, com acabamento em preto brilhante e com uma tira de fibra ótica que pode ser iluminada.
Já a traseira tem uma barra na tampa do porta-malas que liga as duas lanternas. Com isso, o logotipo da Mercedes foi deslocado para baixo. Por fim, as rodas, de até 20 polegadas, podem ser da cor bronze.
A cabine também se parece muito com a do GLA, incluindo a “prancha” que abriga as duas telas – uma que serve como quadro de instrumentos, e outra como central multimídia. A diferença também está nos detalhes em azul.