Na expectativa de ter seu sucessor lançado no segundo semestre, o Citroën C3 saiu de linha, junto com o Aircross. As informações foram apuradas pelo Primeira Marcha com pelo menos 6 concessionárias da empresa, em São Paulo, Brasília e Curitiba.
Questionada, a Citroën disse que os dois modelos continuam em produção e comercialização, inclusive sendo exportados para a Argentina.
Porém, a realidade nas concessionárias brasileiras é diferente do discurso da empresa. De acordo com os lojistas, as últimas unidades em estoque acabaram há meses.
Só resta o C4 Cactus
Como o C3 saiu de linha, assim como o Aircross, o único Citroën novo à venda nas concessionárias é o C4 Cactus. Até o fechamento desta reportagem, o SUV compacto tinha pouco menos de 900 unidades emplacadas no ano.
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O número é menos de 10% das vendas do líder do segmento, o Jeep Renegade. Porém, é bem mais do que a soma de C3 e Aircross no mesmo período.
Até 22 de fevereiro, o C3 teve apenas 25 exemplares emplacados, segundo a Fenabrave. Apenas 13 unidades menos que o Aircross, com 38. Somados, seus resultados são piores do que o de modelos muito mais caros ou segmentados, como o Audi RS Q3 (69) e o Suzuki Jimny (85).
No site da Citroën, ainda é possível configurar o Aircross, ali oferecido em versão única, 1.6 Live, por R$ 73.590.
Já o C3, segundo o site, só pode ser comprado pela internet. Porém, ao tentar realizar uma simulação de compra, o site exibe a mensagem de página inexistente.
Sucessor do Citroën C3 vem aí
A Citroën já prepara a fábrica de Porto Real (RJ) para a produção de um novo modelo, que será lançado no segundo semestre. O novo veículo compacto, cujo nome ainda é um mistério, será o sucessor do C3 no Brasil e em outros mercados do continente.
Ele será construído sobre a nova e moderna plataforma CMP, que estreou no Brasil no Peugeot 208, lançado em meados de 2020. O hatch, porém, deixou de ser produzido em Porto Real, e agora chega importado da Argentina.