A Renault decidiu vender sua pequena participação na Daimler, grupo que controla a Mercedes-Benz. Os negócios foram fechados nesta sexta-feira (12), e renderam à fabricante francesa 1,1 bilhão de euros, o equivalente a R$ 7,6 bilhões na cotação do dia.
Os franceses eram donos de exatas 16.448.378 ações. Parece muito, mas isso representa uma fatia de 1,54% do grupo alemão.
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A decisão de vender as cotas da Daimler foi tomada, segundo a empresa, para que a Renault tenha mais caixa para acelerar o que define como “desendividamento financeiro de sua atividade automotiva”.
Parceria está mantida
A Renault disse ainda que, apesar de ter vendido a participação na Daimler, a parceria industrial entre as empresas permanece inalterada.
Vale lembrar que franceses e alemães são parceiros em diversos negócios, como no desenvolvimento e construção das picapes Alaskan, Classe X e Nissan Frontier.
A Renault também criou o motor 1.3 turbo que a Mercedes utiliza em sua linha de modelos compactos.
Esse motor inclusive já é oferecido aqui no Brasil, apenas pela Mercedes-Benz, em versão de 163 cv.
A Renault vai lançar sua versão nos próximos meses, já com a tecnologia flex. Assim, é possível que, com etanol, a potência fique na casa dos 170 cv.
O Captur será o primeiro modelo francês a ter o propulsor, que será combinado com o câmbio CVT. Depois dele, Duster e Oroch também receberão esse propulsor. Mas isso só deve acontecer em 2022.
Esses lançamentos fazem parte de um novo ciclo de investimentos de R$ 1,1 bilhão que a Renault anunciou há algumas semanas.
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