Um ícone da indústria automotiva deixará de ser produzido nos Estados Unidos. A Volkswagen está tirando de linha o Passat na América do Norte. Tudo bem que o sedã vendido por lá é diferente (e menos refinado) daquele produzido na Europa, mas não deixa de ser uma notícia triste.
A decisão da Volkswagen é justificada pelo forte investimento em SUVs (Atlas e Atlas Cross Sport) e também em elétricos, como o ID.4. Esses modelos ocuparão o espaço deixado pelo Passat na fábrica de Chattanooga, no Tennessee.
VEJA MAIS
- Novo Opel Astra vira primo ‘exótico’ do Peugeot 308
- Great Wall compra fábrica da Mercedes no Brasil, diz jornal
- Inscreva-se no nosso canal no YouTube
Para homenagear o Passat, a Volkswagen lançou uma edição especial de despedida, limitada a 1.973 unidades. Elas serão divididas em 4 cores, e os números de produção de cada uma delas é alusiva a alguns fatos da história do sedã:
- 411 unidades em vermelho Aurora, em alusão ao código de projeto do primeiro Passat;
- 423 unidades em verde Racing, em alusão ao código de área do estado do Tennessee;
- 524 unidades em branco, em alusão a inauguração da fábrica de Chattanooga, 24 de maio, 5/24, no padrão americano;
- 615 unidades em cinza, em alusão as 6 gerações do Passat, sendo que 1 delas foi feita em solo americano, e as 5 décadas de vendas do sedã por lá.
Além disso, há rodas de 18 polegadas com desenho exclusivo de 15 raios, plaquetas comemorativas com o número do exemplar, um tapete de borracha no porta-copos com um mapa da região de Chattanooga e bancos de couro com desenho esportivo.
O Volkswagen Passat foi lançado em 1974 nos Estados Unidos, ainda importada da Europa. Foi assim até a inauguração da fábrica de Chattanooga, em 2011, quando o sedã passou a ser feito localmente. A partir daí, o modelo se diferenciou do Passat europeu, que usa uma plataforma mais moderna e refinada.